sexta-feira, 15 de maio de 2015

Projeto de Lei - porte de arma para AGSE´s fora das Unidades de atendimento - Cabo Júlio

uinta-feira, 14 de maio de 2015

projeto de lei do deputado Cabo Júlio

 PORTE DE ARMA PARA AGENTES SÓCIOS EDUCATIVOS E PRISÃO ESPECIAL PARA AGENTES PRISIONAIS
PROJETO DE LEI Nº ____/2015

Dispõe sobre o porte de arma de fogo para os Agentes de Segurança Prisional e os Agentes Socioeducativos.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais decreta:

Art. 1°. Os Agentes de Segurança Prisional e os Agentes Socioeducativos, ativos e inativos, gozarão das seguintes prerrogativas, entre outras estabelecidas na legislação federal:

I – Documento de identidade funcional com validade em todo território nacional e padronizado na forma da legislação pertinente;

II – ser recolhido em prisão especial, à disposição da autoridade competente, até o trânsito em julgado de sentença condenatória, e em qualquer situação, separado dos demais presos;

III – prioridade nos serviços de transporte, saúde e comunicação, públicos e privados quando em cumprimento de missão;

IV – porte de arma aos agentes de segurança Prisional na forma da legislação pertinente;

V – porte de arma aos agentes socioeducativos, reservado o seu uso fora do sistema de atendimento ao adolescente infrator

Paragrafo único – não havendo estabelecimento específico para o preso nas condições específicas no inciso II dessa legislação, os agentes serão recolhidos em dependência distinta no mesmo estabelecimento, a ser designada pela autoridade competente, por orientação da Secretaria de Defesa Social, até o trânsito em julgado da sentença condenatória.


Art 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, …. de maio 2015.

Deputado Cabo Júlio

Vice-líder do Governo

JUSTIFICATIVA

A presente proposta legislativa visa atender algumas peculiaridades da carreira dos agentes de segurança prisional e agentes socioeducativos em relação aos demais integrantes do sistema de segurança pública estadual.

O inciso I visa padronizar uma forma de identificação, que possa oferecer aos integrantes da SEDS uma carteira funcional que o identifique como sendo servidor de carreira, com todos seus deveres, mas também um detentor de direitos e prerrogativas inerentes ao seu cargo;

O inciso II, garante ao servidor a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência, tão propagada aos infratores da lei, mas negada aos servidores que combatem os infratores da lei.

O direito a ser recolhido separadamente dos demais presos visa garantir a segurança de servidores, colocada em risco quando o servidor é preso sem que haja condenação transitada em julgado. Se os infratores da lei notadamente são colocados em celas especiais denominadas de “seguro”, nada mais justo que ao servidor da lei seja garantido a sua incolumidade física.

O inciso III, garante ao cidadão detentor da prestação do serviço público a garantia de que o agente do Estado terá prioridade em alguns serviços essenciais, quando em serviço ou em decorrência dele para prestar um serviço com eficiência.

O inciso V – garante uma interpretação real da Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento), que em seu artigo 6º garantiu o porte de arma para os “integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais”.

Inequivocamente, em Minas Gerais, fez-se uma interpretação extremamente restritiva como se os agentes socioeducativos não pertencessem à carreira de agentes.

Ora, agentes são GÊNERO, prisionais ou socioeducativos são ESPÉCIE. Logo a legislação federal já permitiu o porte de arma para esses integrantes da Secretaria de Defesa Social. A presente legislação visa tão somente explicitar o que já esta definido na legislação federal.

Ademais estes servidores realizam a vigilância, guarda e custódia de menores em conflito com a lei, muitos desses reincidentes perigosos colocando em risco a vida dos agentes socioeducativos.

Importante ressaltar ainda que a presente proposta de legislação visa permitir (o já permitido em legislação federal ) porte de arma em área externa ao exercício da profissão, fora do convívio interno com os adolescentes, justamente para evitar uma tentativa de subtração desta arma por algum adolescente.

Urge esclarecer ainda que a legislação federal deu esta garantia somente para aqueles que ingressam no sistema por meio de concurso público de provas ou provas e títulos, sendo vedado àqueles que estão no sistema em caráter precário.

A norma federal foi extremamente cautelosa a prever tal porte aos agentes, seja prisionais ou socioeducativo que demonstrarem aptidão física, mental e psicológica para exercer as atribuições inerentes ao cargo e que demandem da arma como garantia de sua defesa pessoal.

O Estado de Minas Gerais com seus 853 municípios obriga os agentes socioeducativos a realizarem escoltas de adolescentes infratores por longos trajetos, justamente porque a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 (ECA) estabeleceu que ao adolescente privado de liberdade é garantido o direito de permanecer internados na mesma localidade do domicílio de seus pais ou responsáveis.

Em um momento em que a sociedade brasileira impulsiona o Congresso Nacional a discutir a mudança na Constituição Federal com vista ao debate sobre a maioridade penal, não podemos nos eximir da realidade em que as grandes facções criminosas têm em seus quadros adolescentes, muito deles com extensa ficha de homicídios, latrocínio, tráfico de drogas e estupros. Imaginar que um agente socioeducativo desarmado cuidando de adolescentes usuais praticantes de atos infracionais é colocar em risco a vida destes profissionais.

Em audiência pública realizada recentemente na cidade de Mateus Leme, o Juiz da Vara de Infância e Adolescência informou que só conseguiu uma vaga de internação para o menor depois que este cometeu o 16º homicídio.

Portanto, urge a necessidade de corrigir a interpretação errônea da legislação federal e conceder aos agentes socioeducativos aquilo que o próprio Estatuto do Desarmamento já autorizou.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Decisão publicada no IOF - ASP ganha promoção por por escolaridade adicional

Para os que têm dúvida se devem pleitear a PROMOÇÃO por escolaridade adicional, aí está um jurisprudência relativa ao processo de um ASP - Processo 0115625-73.2013.8.13.0686 

Nível I/C para o Nível IV/A - a diferença salarial conforme tabela é de 4348,04 para 5189,25.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

ALEXANDRE GUERREIRO: SISTEMA PRISIONAL DE LUTO

ALEXANDRE GUERREIRO: SISTEMA PRISIONAL DE LUTO: O Agente W. Ribeiro lotado no Presídio Regional de Montes Claros, foi tirado de combate; - no translado próximo ao presídio, quando se prepa...

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Retornando aos temas da categoria: Os Agentes de Seg Socioeducativos conhecem o teor da PEC 15/2015 ALMG - Adicional de Periculosidade

Os Agentes de Segurança (Penitenciários e Socioeducativos) não pode ser esquecidos?

Comissão especial da PEC que garante a gratificação de risco é criada na ALMG

Willian Dias almgOs parlamentares da comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº15/2015 reuniram-se nesta terça-feira, 17/3/2015, para eleger o Presidente, Vice-Presidente e relator. O deputado Thiago Cota foi eleito Presidente, o deputado CELINHO DO SINTTROCEL foi eleito Vice-Presidente e designado RELATOR da matéria.
A proposição pretende assegurar direito aos Policiais e Bombeiros Militares e aos Policiais Civis ao trazer para a redação atual da Constituição do Estado de Minas Gerais o adicional de periculosidade na forma do inciso XXIII do art. 7º da Constituição da República.
A PEC, como mostra sua redação, englobará todos os militares que se enquadram na categoria, sem distinção de militares da ativa ou da reserva, como também os integrantes da Polícia Civil, sem distinção de ativos ou inativos.
Dessa forma, a proposta inclui o inciso XXIII do art. 7º da Constituição da República ao parágrafo 11 do art. 39 da Constituição Estadual, e ao art. 38, permanecendo todos os direitos já conquistados pelos policiais civis e policiais e bombeiros militares.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, a proposição tem por objetivo garantir aos policiais civis e aos policiais e bombeiros militares a gratificação por atividade de risco. O parlamentar destacou que propôs a PEC exatamente por entender que estes servidores realizam atividades perigosas, expondo suas vidas no melhor desempenho de suas funções, essenciais para garantir a segurança pública.
Rodrigues destacou, ainda, que de 2003 até a presente data 175 servidores da segurança pública faleceram em serviço ou em razão da atividade.
“Entendo que a forma como a PEC nº 15/2015 foi apresentada, com redação conforme a técnica legislativa que à época recomendava, tenha trazido algumas dúvidas para os companheiros, razão pela qual, em atenção a vocês, apresentei substitutivo com uma redação mais clara, sem deixar dúvida que não há nenhuma supressão de direitos e que a PEC apenas insere, no texto da Constituição Estadual, o direito destes servidores receberem gratificação pela atividade de risco”, afirmou o deputado Sargento Rodrigues.
Foto: Willian Dias/ALMG

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Greve dos administrativos da Seds suspensa até analise da proposta pela Seplag


GOVERNO DE MINAS DISCUTE CARREIRAS ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA PRISIONAL DA SEDS COM SINDPÚBLICOS

fonte: site plamejamento.mg.gov.br
     
 Governo de Minas discute carreiras administrativas do Sistema Prisional  da Seds com Sindpúblicos
A subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Lígia Pereira, se reuniu, na manhã desta quinta-feira (16/04), com representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos), juntamente com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e com o deputado Cabo Júlio. Na ocasião, Governo de Minas e Sindpúblicos discutiram as carreiras administrativas do Sistema Prisional da Seds – auxiliar, assistente e analista –, buscando um acordo para as demandas da categoria.

O Governo de Minas vai estudar a proposta definida pelo sindicato na reunião, em resposta à que foi apresentada pelo Estado anteriormente, e dará retorno em novo encontro agendado para o próximo dia 24. O Sindpúblicos se comprometeu a emitir um comunicado cancelando a paralisação da categoria marcada para o dia 22 deste mês. 
 No encontro, também foi definido o prazo de 90 dias para elaboração e discussão interna do anti-projeto da Lei Orgânica pelo Governo, para que seja apresentado ao grupo de trabalho nomeado pelo sindicato no início de agosto.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Jornal O Tempo - Comissão de Segurança Pública da ALMG - Servidores Administrativos em estado de greve

NADA DE PROPOSTA

Audiência termina sem acordo e servidores confirmam greve

Caso não haja negociação até o dia 22, os servidores administrativos e socioeducativos do sistema prisional irão entrar em greve em todo o Estado

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Estado de greve
Servidores participaram em peso da audiência pública na ALMG
PUBLICADO EM 14/04/15 - 13h25
A greve dos servidores administrativos dos Sistemas Prisional e Socioeducativo da Secretaria da Estado de Defesa Social de Minas Gerais (Seds) continua de pé e com data para começar na quarta-feira (22). Na audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (14), nada foi resolvido e a categoria continua pleiteando pela valorização da carreira e pelo pagamento do piso salarial.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos), José Lino Esteves dos Santos, a audiência foi positiva, mas terminou sem resultados. “Tivemos todo o apoio de deputados, conseguimos fazer a nossa coalização, no entanto, não nos foi apresentada nenhuma proposta. Só a promessa de que a valorização da categoria irá acontecer ao longo do governo Pimentel”, conta.
Ainda segundo ele, os cerca de 3.600 profissionais administrativos e socioeducativos do Estado não recebem os mesmos direitos e reconhecimento que outras categorias do sistema prisional. “Queremos uma readequação do piso salarial destes servidores que, atualmente, destoa dos outros servidores da Seds. Outras categorias do sistema prisional avançaram ao longo dos anos, mas a nossa categoria ficou pra trás”, explica.
Uma nova reunião foi marcada na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), na Cidade Administrativa, para acontecer nesta quinta-feira (16). 
Por meio de nota, a Seds informou que junto a Seplag esclarece que está em contato com representantes dos servidores, incluindo a realização de reuniões com dirigentes sindicais. O órgão também confirmou a reunião que acontece na Seplag nesta quinta-feira e disse que o secretário-adjunto de Defesa Social Rodrigo Teixeira recebeu os representantes do SindPúblicos. 
Ainda conforme a Seds, caso a greve se confirme, o órgão irá negociar com o sindicato uma escala mínima que não prejudique o andamento dos trabalhos nos setores administrativos.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Lei Orgânica em pauta, o AGSE´s precisam ser representados!!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

LEI ORGÂNICA DO SISTEMA PRISIONAL, SÓCIOEDUCATIVO E SERVIDORES TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DA SEDS


ATENÇÃO!!!!

Estamos recebendo sugestões para elaboração do 
ante projeto da lei orgânica do Sistema Prisional de 
Minas Gerais.

Agentes Penitenciário, Socioeducativo e Servidores
Técnicos e Administrativos, sua opinião é muito 
importante, não deixe de enviar sua mensagem, com
a participação de todos vamos atender as peculiaridades
de cada carreira.

E-mail:



Agente Félix – MOVIMENTO AGENTE
Dando voz ao sistema prisional!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

http://oficinadeimagens.org.br/governo-cria-escola-nacional-de-socioeducacao/

Governo cria Escola Nacional de Socioeducação
20 / JANEIRO / 2015 — 10:18 —

Foi divulgada, dia 12 de janeiro, uma portaria que institui a Escola Nacional de Socioeducação (ENS). Criada no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a medida tem como objetivo promover a qualificação e profissionalização integrada dos cerca de 20 mil agentes públicos que atuam na rede de atendimento aos adolescentes e jovens em conflito com a lei no país.

A proposta da Escola foi construída coletivamente, levando-se em conta  as demandas dos estados para formação continuada dos profissionais de todas as áreas que atuam na socioeducação, que resultou na construção do documento norteador “Parâmetros de Gestão, Metodológicos e Curriculares da ENS”, que teve aprovação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em Abril de 2014.

As primeiras turmas dos cursos, que serão à distância, terão início a partir do final do primeiro trimestre deste ano. Os cursos serão oferecidos a partir de um convênio com a Universidade de Brasília, em parceira com as universidades estaduais e municipais.

Além da Escola, também foi instituído o Conselho Nacional da ENS, com caráter deliberativo, que será composto por representantes de cada sistema socioeducativo Estadual e Distrital; Ministério da Cultura; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Educação; Ministério do Esporte; Ministério da Saúde; Ministério do Trabalho e Emprego; e seis integrantes do Comitê Gestor.

Fonte: Secretaria de Direitos Humanos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/01/12/interna_politica,607011/direitos-humanos-concentrados.shtml

Politica de direitos humanos será fortalecida em Minas, diz novo secretário

Em um único lugar institucional, secretaria a ser criada na reforma administrativa reunirá demandas múltiplas relacionadas ao tema, revela Nilmário Miranda, que comandará a pasta

                   
Beto Magalhães/EM/D.A Press

Uma das principais referências nacionais na causa dos direitos humanos, Nilmário Miranda diz ter ficado encantado com a proposta do governador Fernando Pimentel para fortalecer esse setor em Minas Gerais. Tanto é que abriu mão da presidência do Instituto dos Direitos Humanos do Mercosul, em Buenos Aires, e do mandato como deputado federal pelo PT, em Brasília, onde poderia assumir já, como suplente da coligação Minas pra Você. Ele decidiu permanecer em Belo Horizonte, onde mora com a família no Bairro Santo Antônio e recebeu a reportagem do Estado de Minas para uma conversa.

“Tudo com que um militante de direitos humanos sempre sonhou vai estar ali”, diz Nilmário, que se prepara para assumir a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social, a ser criada até o fim de fevereiro dentro da reforma administrativa do governo de Minas. “Em vez de fazer uma pequena secretaria de mulheres, outra de racismo e outra de juventude, como fazem outros estados governados pelo PT, Minas vai dar o exemplo de reunir as demandas em um único lugar institucional. Sempre defendi isso”, afirma.

Embora mantenha o compromisso com Pimentel de manter discrição sobre as metas de governo, a serem anunciadas pessoalmente pelo governador em 90 dias, Nilmário antecipa que vai trabalhar para aplicar em Minas a lei que ajudou a aprovar no Congresso, como relator, que determina a extinção da revista vexatória das mulheres em visitas a penitenciárias. Embora não confirme, Nilmário também não descarta que poderá assumir a gestão sobre a questão dos adolescentes infratores no estado. Chega a anunciar a extensão do bem-sucedido modelo das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) para adolescentes. “Para mim, compromisso tem de ser coisa sagrada. A pior desgraça do política seria não cumprir o que prometeu durante o processo eleitoral. Em eleição, a pessoa mente muito só para ter o voto”, dispara. Confira os principais trechos da entrevista de Nilmário ao EM.

Proposta irrecusável

Na eleição para deputado federal, fiquei como o quarto entre 10 suplentes da minha coligação. Eu poderia assumir o mandato como deputado federal em Brasília, já que dois foram convocados para ser ministros da presidente Dilma, o Patrus Ananias e o George Hilton, e dois deputados federais estão integrando o governo Fernando Pimentel, o Odair Cunha e o Miguel Corrêa. Nesse caso, eu poderia assumir como deputado federal porque, com os quatro assumindo cargos, eu deixaria a suplência e me tornaria efetivo. Tive também um convite para ir para o Instituto de Direitos Humanos do Mercosul. Na presidência rotativa entre os cinco países, com mandato de dois anos, agora é a vez do Brasil. Eu iria morar em Buenos Aires. Mas optei por ficar com o Fernando Pimentel. Ele me convidou para uma conversa dizendo que pretendia criar um mecanismo forte de participação social e fortalecer a área de direitos humanos em Minas. E me pediu para que eu não aceitasse o convite para o Mercosul na Argentina nem assumisse o mandato em Brasília. Quis que eu ficasse aqui em Minas.

Reforma política

Fernando Pimentel quer que eu assuma a Secretaria de Direitos Humanos, que será criada aqui. Hoje, a pasta de Direitos Humanos é uma subsecretaria da Sedese (Secretaria de Desenvolvimento Social) e não tem, portanto, força política, status nem o orçamento que o governador pretende. Mas a mudança só se consumará no fim de fevereiro. Serão quatro as novidades dentro da reforma política. Surge a Secretaria de Direitos Humanos, que estou chamando de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social, e haverá também a Secretaria de Recursos Humanos. Você imagina que um governo com 560 mil servidores não tem até hoje uma secretaria de RH? Bem, será criada ainda uma Secretaria de Desenvolvimento Agrário, dentro do compromisso de campanha do Pimentel de atender agricultores familiares, reforma agrária, cooperativismo, economia popular e solidária. Além disso, a Secretaria de Esporte vai se separar da do Turismo. Então, na verdade, vão ser criadas quatro secretarias e serão extintos o Escritório de Brasília e o Escritório de Prioridades. A Ouvidoria-Geral do Estado vai para Direitos Humanos. Então, três serão extintas ou modificadas, três serão criadas e uma, dividida. Essa é a reforma política.

Juntar tudo

Em vez de fazer uma pequena secretaria de mulheres, outra de racismo e outra de juventude, como fazem muitos estados governados pelo PT, Minas vai dar o exemplo de reunir as demandas em um único lugar institucional. Tudo o que um militante de direitos humanos sempre sonhou vai estar ali. Sempre defendi que é mais forte ter um lugar geral do que dividir em pequenas secretarias de pouco impacto. Acho que o Fernando (Pimentel) foi na linha certa, que me agrada e, por isso, a proposta se tornou irrecusável. Se você cria interações entre as políticas e fortalece as instâncias, dá mais resultado, facilita ter fluxos internos, dá mais celeridade. Vou trabalhar com a participação social. Valorizar as conferências, mesas de diálogo, consultas. Mas a participação popular no governo Pimentel não vai se restringir só a isso.

Gabinete digital

Pimentel vai ter um gabinete digital em que centenas de milhares de pessoas vão estar interligadas diretamente com o governador. As pessoas vão poder se queixar, demandar, dar sugestões e todos, todos mesmo, vão ser respondidos. Essa também é uma novidade importantíssima. Pimentel propôs na campanha dele descentralizar e regionalizar a administração. Vamos ter vários polos regionais para discutir o desenvolvimento nas dimensões econômica, social, política e também para fazer políticas públicas.

Apac para nfratores

É um ponto que ainda não está amadurecido e que vai entrar nesse processo dos 90 dias. O que posso adiantar é que Minas tem uma experiência notável, que são as Apacs, com 90% de reinserção dos presos na sociedade, sem reincidência no crime. Elas mostram que qualquer pessoa pode se ressocializar. Quem sabe a gente consegue implantar algo semelhante para os infratores? Já existem instituições que lidam com os infratores, e Minas é o estado com o maior número de Apacs no país. Ao todo, são 30. As Apacs são prisões sem policiais, construídas de baixo para cima pela sociedade civil, só com agentes penitenciários. Surgem por intermédio da sociedade civil, tribunais de Justiça e Ministério Público, mas o Estado tem de apoiar.

Humanização das prisões

O Tribunal de Justiça e o Ministério Público de Minas têm muita sensibilidade, e o estado conta com organizações de familiares de presos dispostos a apoiar a humanização das prisões. Como deputado federal, fui relator e aprovei projeto para acabar com toda a revista vexatória de mulheres, filhas e mães que visitam as prisões. Se o preso está na cadeia cumprindo a pena dele, a mulher não tem de ser punida para visitar o detento. Já existe uma lei agora, e o estado terá de se adaptar e homogeneizar o processo. É preciso discutir com o governo para colocar outra coisa no lugar. Só usar a revista íntima se o scanner mostrar algo suspeito.

Je suis Charlie

Você tem essa maluquice do ataque ao jornal de humor Charlie Hebdo, que é uma questão tão insana e difícil de entender no contexto do Brasil. Precisamos tirar coisas positivas das tragédias e trabalhar muito mais com a diversidade religiosa. Mostrar que, no cotidiano do Brasil e em Minas, o muçulmano pode se sentar com o judeu, o espírita com o da religião de matriz afro; o evangélico da igreja histórica com o da linha pentecostal. Conheço várias cidades de Minas que passam décadas sem nenhum homicídio, enquanto outras, onde passam rotas de tráfico, estão perplexas e tomadas pela violência. Precisamos criar em Minas este ambiente de desarmar a violência, de criar a convivência entre religiões distintas, de convivência racial interétnica. A diversidade cultural é um dom, algo positivo a tirar do Brasil.

Novos indicadores

Ainda é cedo para falar em público, daqui a uns dias o próprio governador vai anunciar, mas vai ser um governo marcante com fóruns regionais de desenvolvimento. Você não vai precisar andar 700 quilômetros para vir à Cidade Administrativa discutir um problema comezinho. Os órgãos estaduais vão estar mais próximos das pessoas, e elas vão estar representadas neles diretamente. Vamos trabalhar indicadores mais simples, mais fáceis para o povo entender e poder cobrar, ficar no pé mesmo do governo. Quanto mais simples os indicadores no entendimento, melhor. O povo é sábio, ele percebe que as mudanças não ocorrem da noite para o dia. Mas ele não aceita que haja retrocesso nem estagnação. Ele quer acompanhar para onde (o estado) está caminhando, o que está sendo construído a médio prazo, a longo prazo.

Compromisso de campanha

Para mim, compromisso tem de ser coisa sagrada. A pior desgraça da política seria não cumprir o que prometeu durante o processo. Em eleição, a pessoa mente muito só para ter o voto. Ele sabe o que o povo quer ouvir, porque qualquer pesquisa mostra isso. Faz parte da sociedade as pessoas se apropriarem da política. Não se pode estimular a antipolítica, o ódio à política. Você tem é de transformar a política. Isso também faz parte da pauta dos direitos humanos

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Jornal Estado de Minas (07/01/2015)

Caso ocorra seremos duramente prejudicados (Agentes socioeducativos, Analistas e Assistentes da defesa social) a Suase não pode deixar a Seds

Governo de Minas planeja mudanças na Secretaria de Defesa Social


 postado em 07/01/2015 07:00 / atualizado em 07/01/2015 07:43



O governo do estado pode alterar a estrutura da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). As mudanças não fazem parte do projeto de reforma administrativa enviado nessa terça-feira à Assembleia por Fernando Pimentel (PT), mas são um dos principais assuntos nos corredores das instituições que atuam na área da segurança pública. Além, é claro, do nome da nova chefia da Polícia Civil, cargo de primeiro escalão ainda não preenchido. Segundo apurou a reportagem, o governo estuda retirar da Seds as políticas ligadas ao menor infrator, atualmente sob responsabilidade da Subsecretaria de Atendimento às Medidas Sócio-educativas. 

A responsabilidade pelas políticas dessa área pode ser transferida para a Secretaria de Direitos Humanos, que terá como titular o deputado federal Nilmário Miranda (PT), ou para a Secretaria de Desenvolvimento Social, pasta que vai ser comandada pelo deputado estadual André Quintão (PT). 

Cotada para assumir essa subsecretaria, a deputada estadual Maria Tereza Lara (PT) confirmou ter interesse em atuar na área, mas disse que ainda não há nada de concreto. Apenas informou que já esteve reunida com o secretário Bernardo Santana (PR). “Mas qualquer questão a respeito de mudanças na pasta tem que esperar.”

No comando da Polícia Civil, a aposta é de que a nomeada seja a delegada Andrea Vacchiano, mas também estão no páreo o delegado-chefe da Divisão de Operações Especiais, Wanderson Gomes; o atual chefe de gabinete da Polícia Civil, Rogério Melo Franco; e o delegado Jeferson Botelho, que já ocupou cargos de comando na corporação.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Socioeducativo na Secretária de Direitos Humanos, é possível???

fonte: Sindpúblicos
Bom dia caros amigos, estou bastante preocupado, há fortes indícios de que o governo fará mudanças importantes na estrutura da Seds e que certamente não interessa os servidores administrativos Assistente, analistas e auxiliares, Boatos dão conta de que a Seds ficará somente com o prisional e polícia civil, enquanto prevenção a drogas e socioeducativo ficaria no direitos humanos ,( VEJAM O POST Q COMPARTLHEI DE Robson Sávio Reis Souza ONTEM) ele é prof da puc e muito próximo de pessoas como LUIS FLAVIO SAPORI, caso isso aconteça os servidores terão um prejuízo inestimável , pois nos divide e nos torna mais vulneráveis ainda , além de que atrapalhará planos futuros como , nomeação de excedentes, mobilização por melhores salários condições de trabalho etc. Ao invés de uma carreira, na prática nos tornaríamos 4 ou 5 mas em secretarias diferentes e em setores que nada teria a ver com outros. Ou seja prisional, pc , a propria seds , socio , prev a drogas , direitos humanos e participação social.
 
PRECISAMOS URGENTEMENTE FILIAR TODOS OS SERVIDORES NOVATOS E TAMBÉM OS MAIS VELHOS PARA QUE TENHAMOS CONDIÇÕES E FORÇAS PARA IMPEDIR TAL SITUACÃO . ACESSE A FICHA NO SITE DO SINDPUBLICOS E EFETUE SUA FILIACÃO OU SERÁ O FIM DE UMA DAS CARREIRAS PUBLICAS ADMINISTRATIVAS MAIS PROMISSORAS DE MG. BOA SORTE A TODOS NÓS.

Rumores de mudanças na SEDS.

extraído de postagens feitas por sindicalistas e pessoas ligadas a Seds:
REFORMA DE PIMENTEL: POR ENQUANTO SEDS NÃO MUDA (em nenhum sentido...)
O governador eleito enviou três projetos de lei que alteram a estrutura administrativa do...
Estado. Na Secretaria de Estado de Defesa Social, aparentemente e por enquanto, continua tudo na mesma toada.
Aventou-se, conforme postei no FB, alterações. Mas implementar mudanças substantivas na área da segurança pública, convenhamos, é para poucos...
Muitas especulações existem sobre os bastidores da nomeação do novo secretário (que, diga-se de passagem, já nomeou um delegado da PF para seu adjunto - cumprindo a regra de membro do MP ou da PF serem alçados a esse tipo de cargo, quando não à titularidade da secretaria. Afinal, para trabalhar naquele "locus" há que se ter "costas grossas"). Não comentarei sobre isso aqui. Vamos deixar as avaliações para daqui a seis meses...
O fato é que a SEDS, durante o governo Anastasia (que foi o melhor secretário dessa pasta, ainda durante o governo Aécio) ficou à deriva nos últimos quatro anos, transformada numa espécie de mastodonte ingovernável (a PM e a PC - em menor escala - disputando espaços institucionais e agindo como instituições autônomas; o sistema prisional à beira de um colapso - é o segundo maior do Brasil -; os programas de prevenção transformaram-se em patinhos feios com verbas inferiores a 1% do orçamento global da secretaria, e o sistema de medidas socioeducativas continua incapaz de responder as demandas principalmente de internação de adolescentes autores de atos infracionais).
Apesar de excelentes quadros funcionais, as muitas vaidades transforam a SEDS numa espécie de "casa da mãe Joana" na qual quem grita mais alto às vezes leva... Operando em ritmo de "banho-maria", com baixíssima governança, vimos os indicadores de crimes violentos dispararem nos últimos anos.
Estou querendo ver se o novo secretário e sua equipe retomarão a governança dessa secretaria. E essa empreitada (que depende de muitas concessões), será dificílima. Portanto, até agora pode-se dizer que na área da defesa social temos uma bela incógnita.
 
AS NOTÍCIAS BOAS
 

A Ouvidoria Geral do Estado (OGE), criada por Aécio, foi um terror para as ouvidorias que tentavam mais autonomia à época. Para a Ouvidoria de Polícia, a OGE não podia ter sido pior. Reduziu-se todo um trabalho de anos em mera burocracia estatal. Agora, pela Mensagem 2/2015, Pimentel encaminhou o Projeto de Lei 5.707/15, o qual determina a extinção da Ouvidoria-Geral do Estado, criada pela Lei 15.298, de 2004, e a transferência de suas funções e competências para a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. De acordo com o texto, serão transferidos para o novo órgão do Executivo os arquivos, as cargas patrimoniais e a execução dos contratos, convênios, acordos e outras modalidades de ajustes celebrados pela OGE. Isso é uma boa notícia.
- A criação da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, sob a responsabilidade de Nilmário Miranda é outra boa notícia. O desafio é enorme, dado a amplitude da área. Mas é uma demanda dos movimentos sociais atendida pelo novo governador. Vamos aguardar e torcer...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

RESOLUÇÃO SEDS Nº 1524 DE 30 DE DEZEMBRO 2014. Altera a Resolução SEDS nº 1509 de 18 de novembro 2014, que dispõe sobre os procedimentos para a expedição e uso da carteira de identidade funcional dos servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social.

Quem têm a funcional que guarde com cuidado!!! (a minha quase apagou) 
Emitir outra já é quase impossível para os agentes, agora colocaram na fila os analistas e assistentes da defesa social. 


RESOLUÇÃO SEDS Nº 1524 DE 30 DE DEZEMBRO 2014.
Altera a Resolução SEDS nº 1509 de 18 de novembro 2014, que dispõe sobre os procedimentos para a expedição e uso da carteira de identidade funcional dos servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social.
O SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III, §1º e § 4º do artigo 93 da Constituição Estadual, a Lei Delegada nº 179, de 1º de janeiro de 2011, e Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011; Decreto Estadual 46.647 de 11 de novembro de 2014, de 30 de dezembro de 2011, e tendo em vista a Lei Estadual nº 869, de 05 de julho de 1952; o Decreto Estadual nº 45.084, de 03 de abril de 2009, e o Decreto sem número, de 16 de junho de 2010;RESOLVE:Art. 1º Fica alterado o art. 3º, que passa a vigorar com a seguinte redação:Art. 3º A carteira de identidade funcional observará as especificações e modelos constantes nos anexos desta Resolução e será expedida
para os seguintes agentes públicos, quando do pleno exercício de suas atividades:
I – Subsecretários de Administração Prisional e de Atendimento às Medidas Socioeducativas;
II - Membros do Conselho de Criminologia e Política Criminal e do Conselho Penitenciário;
III - Integrantes da Corregedoria e da Auditoria Setorial, que atuam em Procedimento Administrativo;
IV - Membros da Comissão Processante Permanente – SEDS;
V – Membros da Unidade Setorial de Parceria Público Privada;
VI - Agentes de Segurança Penitenciário e Socioeducativo;
VII – Analistas Executivos de Defesa Social que atuam em Unidades Prisionais e Socioeducativas;
VIII – Assistentes Executivos de Defesa Social que atuam em Unidades Prisionais e Socioeducativas;
IX – Médicos da Área de Defesa Social que atuam em Unidades Prisionais e Socioeducativas;
X – Auxiliares Executivos de Defesa Social que atuam em Unidades Prisionais e Socioeducativas.
Art. 2º Fica alterado o §4º do art. 5º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
§4º A carteira de identidade funcional dos Agentes de Segurança Penitenciários, Agentes de Segurança Socioeducativos, Analistas Executivos de Defesa Social, Assistentes Executivos de Defesa Social, Médicos da Área de Defesa Social e Auxiliares Executivos de Defesa Social
contratados, na forma da Lei nº 18.185/2009, conterá a expressão “prestador de serviço” e data de validade, referente ao período de vigência contratual.
Art. 3º Fica alterado o §1º do art. 6º, que passa a vigorar com a seguinte redação: §1° O requerimento deverá ser feito mediante formulário próprio, disponibilizado na Intranet da SEDS, instruído com fotografia recente do
Agente Público, devidamente uniformizado quando a carreira assim o exigir, e em tamanho 3 cm x 4 cm, com fundo branco e original e cópia da Carteira de Identidade, Cadastro de Pessoa Física e comprovante do fator RH e grupo sanguíneo. Art. 4º Fica alterado o inciso II do art. 7º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
II - para Agentes de SegurançaPenitenciários, Agentes de Segurança Socioeducativos, Analistas Executivos de Defesa Social, Assistentes Executivos de Defesa Social, Médicos da Área de Defesa Social e
Auxiliares Executivos de Defesa Social, contratados, na forma da Lei 18.185/09, somente serão expedidas carteiras funcionais após a publicação das listagens dos aprovados, em Processo Seletivo Simplificado, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, aos 30 de Dezembro de 2014.
ROBSON LUCAS DA SILVA
Secretário de Estado Adjunto de Defesa Social do Estado de Minas Gerais

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Rebelião mobiliza agentes e polícia em centro de internação para menores

Confusão começou com seis jovens, que roubaram as chaves e tentaram agredir um agente
Centro de internação menores BHRecord Minas
Uma rebelião mobiliza agentes penitenciários e a Polícia Militar nesta segunda-feira (8) no CEIP (Centro de Internação Provisória), na região leste de Belo Horizonte. A confusão começou quando um dos agentes levava um adolescente de volta para o alojamento.
Segundo os agentes, seis menores se rebelaram, roubaram as chaves das celas e tentaram agredir o servidor público. Eles empurraram o agente e conseguiram sair da cela, mas o funcionário conseguiu pedir reforço. A confusão se espalhou rapidamente.
Cerca de 170 menores estão no centro de internação, que tem capacidade para 100. Segundo os agentes, foi preciso sair do núcleo porque os internos jogaram urina e comida nos servidores, além de fazer ameaças de morte.
Colchões foram queimados na unidade e a fumaça se espalhou pela região. Por meio de nota, a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) informou que não houve situação de motim, feridos ou danos ao patrimônio.
Ainda conforme o órgão, todos os adolescentes estão dentro dos alojamentos e o CEIP segue com sua rotina normal. Apesar das informações da secretaria, a Tropa de Choque, o Rotam (Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas) e o helicóptero da PM foram acionados para controlar a situação.
Fonte: http://noticias.r7.com/minas-gerais/rebeliao-mobiliza-agentes-e-policia-em-centro-de-internacao-para-menores-08122014

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Reunião

Dia 09/12/2014, terça-feira, ocorrerá uma reunião no CSE- Sete Lagoas, com a Subsecretária, o Superintendente e representantes do SINDIPÚBLICOS às 11:00h, para discussão de pauta de reunião enviada anteriormente, este é o momento de cobramos com sabedoria e argumentação pertinente. Todos os ASEs de Sete Lagoas estão convidados ("Convocados") para comparecerem.

Juntos somos fortes!!

sábado, 13 de julho de 2013